quarta-feira, 25 de março de 2015

Resenha #3: Um Gato de Rua Chamado Bob - James Bowen


Hay, pessoal! Tudo bem com vocês, povos e povas? Essa é a minha primeira resenha literária para o blog -e para o mundo-, portanto, perdoem qualquer erro. 

Sinopse: Quando James Bowen encontrou um gato ferido, enrolado no corredor de seu alojamento, ele não tinha ideia do quanto sua vida estava prestes a mudar. Bowen vivia nas ruas de Londres, lutando contra a dependência química de heroína, e a última coisa de que ele precisava era de um animal de estimação. No entanto, ele ajudou aquele inteligente gato de rua, a quem batizou de Bob (porque tinha acabado de assistir a Twin Peaks). Depois de cuidar do gatinho e trazer-lhe a saúde de volta, James Bowen mandou-o embora imaginando que nunca mais o veria. Mas Bob tinha outras ideias. Logo os dois tornaram-se inseparáveis, e suas aventuras divertidas — e, algumas vezes, perigosas — iriam transformar suas vidas e curar, lentamente, as cicatrizes que cada um dos dois trazia de seus passados conturbados. Um Gato de Rua Chamado Bob é uma história comovente e edificante que toca o coração de quem a lê. 

Resenha

O primeiro contato que eu tive com o livro foi no finalzinho de 2013, mais precisamente no Aeroporto Internacional de Brasilia. A capa não demorou muito para que chamasse a minha atenção, pois, admito, sou fã inigualável de gatos. Tenho 11. 
E o laranjinha retratado na capa, nosso querido Bob, é idêntico ao meu gato mais velho. Infelizmente, por motivos financeiros e pelo absurdo de preços dos aeroportos, não pude comprá-lo. Mas, pela graça da Black Friday do ano passado, comprei logo que pude e preciso lhes dizer: nunca me senti tão grata em comprar um livro. 
A história é comovente do início ao fim, desde o encontro de James com Bob em frente a seu apartamento, durante as passagens de tempo que acontecem enquanto eles se 'conhecem' intimamente até os momentos finais do livro.
A leitura pode aparentar ser um tanto lenta, levando em conta que o livro é limitado ao ponto de vista de James. Entretanto, essa limitação, julgo eu, foi o que realmente deu 'essência' a história. É realmente lindo a maneira como James, mesmo lidando com tantos problemas pessoais e sociais, se dedica completamente ao gato. O modo carinhoso e afetivo que firma os laços de confiança entre os dois se estende e se fortalece ao continuar de cada página e, com isso, temos aquela sensação de estarmos perdidos no tempo enquanto a história se passa. 
É impossível não nos flagrarmos pensando no passado de Bob. As perguntas básicas 'De onde ele veio?' 'Será que ele já teve outra família?' nunca saem de sua mente. O seu comportamento, com certeza, foi um fator fortíssimo na relação entre James e Bob. O gato é excepcionalmente inteligente para todos os quesitos questionáveis para um felino. Há várias passagens no livro que nos deixam impressionados com certas ações de Bob; seus instintos e sua forma de lidar com algumas situações, com certeza, é a fonte de magia que alimenta o interesse de todos por ele. 
James, o condutor da história que lemos, vive em um apartamento muito pequeno e como ele mesmo descreve, é um lar de 'peculiaridades' onde até mesmo um manequim abandonado tem lugar. Sua infância, conturbada por conta de tantas mudanças que sua mãe se via fazendo em busca de melhores oportunidades de emprego, tornou James um rapaz problemático. Nunca teve a oportunidade de ter um 'lar próprio', sendo até mesmo vítima de bullying por boa parte dos estudantes das novas escolas que ele tinha de se mudar. Isso, somado a vários fatores, o fez ingressar no mundo das drogas onde permaneceu até pouco tempo antes de encontrar-se com Bob. 
Imagino a história como uma via de mão dupla, onde ambos se ajudam mutualmente e com isso, conseguem superar vários desafios. A vida de um artista de rua em reabilitação é muito mais difícil que possamos imaginar. E James, com sutileza, trata toda a sua experiência com informações suficientes para confirmarmos que nem sempre podemos esperar coisas boas de pessoas que julgamos conhecer. 
Somos eu e você contra o mundo -disse a ele. - Nós somos os dois mosqueteiros.

Minha humilde opinião

Dificilmente haverá outro livro que consiga me emocionar da forma que este me emocionou. Confesso, ao terminar de ler a última página, a primeira coisa que fiz foi procurar meus gatos e abraçar cada um. A superação retratada em cada parágrafo é de tirar o fôlego. Os pequenos gestos de cuidados que ambos esboçam refletem muito bem o amor que sentem um pelo outro, isso fica muito bem exposto nas entrelinhas. James, observador, começa a ter um propósito de vida ao começar a cuidar de Bob. Sua segunda chance foi bem agarrada.
Bob, com James, teve a segunda chance de ser feliz. 

"Todo mundo precisa de tempo, todo mundo merece uma segunda chance. Bob e eu agarramos a nossa."




Basicamente, é isso, pessoal. Espero que tenham gostado e que em sua próxima escolha de livro, optem por Um Gato de Rua Chamado Bob. 

4 comentários:

  1. Imagino que seja ótimo mesmo esse livro,tbm gosto muito de gatos!!

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  2. É um livro perfeito! Principalmente para amantes de gatos ahahahaha :D

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  3. Oiii! Passei pra ver as novidades, porque eu sempre esquece de visitar os blogs que eu sigo rsrs gente eu preciso desse livro pra ontem... eu estou no meio da trilogia Mentes Sombrias e já estou caçando a próxima leitura kkk adorei a resenhaaa abraços #Guto

    lumenseries.blogspot.com.br

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  4. Ahahah entendo! Espero que adote o Bob como próxima leitura xD E que finalize essa trilogia com chave de ouro!
    Obrigada e fico feliz que tenha adorado a resenha <3 Abraços!

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